Conservatório
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Os conservatórios eram inicialmente instituições que tinham por objetivo dar acolhimento e instrução a crianças órfãs, incluindo também a prática de música. O primeiro conservatório foi criado em Itália, mais propriamente em Nápoles, em 1537, pelo padre José Tapia, e chamava-se Santa Maria de Loreto.
Em França, foi fundada a Escola Real de Canto e Declamação de Paris em 1784, mudando de nome para Instituto Nacional de Música, em 1793, e depois para Conservatório Nacional Superior de Música e Dança de Paris, em 1795.
Em Portugal, o Conservatório Geral de Artes Dramáticas foi fundado em 1836 por Almeida Garrett. Este conservatório estava dividido numa Escola de Música, numa Escola Dramática ou de Declamação e numa Escola de Dança, Mímica e Ginástica Especial.
Mais tarde, já depois da implementação da República, o nome do conservatório mudou para Conservatório Nacional e cada Escola teve uma administração diferente.
A Escola Dramática ou de Declamação passou a ser, posteriormente, a Escola Superior de Teatro e Cinema. Nesta escola foram acrescentados os cursos de cenografia e decoração teatral eo de indumentária prática teatral. No que toca a cinema, só foi introduzido como experiência pedagógica em 1971.
A Escola de Música do Conservatório Nacional é outra das escolas do Conservatório Nacional. A criação de um conservatório para o ensino musical em Lisboa deve-se fortemente ao compositor português João Domingos Bomtempo (1775-1842). Bomtempo pôs em prática a reforma do ensino musical em Portugal com base em contactos e observações que tinha feito no estrangeiro, como por exemplo, em França e em Inglaterra. O projeto inicial do Conservatório de Música tinha como base o modelo de ensino musical parisiense mas este projeto não foi concretizado, e um ano depois foi criado com anexo à Casa Pia, sob a direção do próprio João Domingos Bomtempo.
Rúben Carvalho
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